segunda-feira, julho 10, 2006

O culminar de um génio



I’m a freak, I’m a weirdo…
Badalou vezes sem conta no meu Walkman. Era o tema de uma década, e conseguiu formar a maior união de substâncias de uma geração.
No entanto é impossível deixar que creep defina inteiramente a sonoridade de uma grandiosa banda.
Mas terão sido os radiohead uma fase embrionária do que veio a seguir? Facto é que agora encontramos Thom Yorke, sozinho, naquilo que soa a uma definição de estilo próprio. O frenesim e os ambientes explosivos de sonoridades que deflagravam em pares de sentimentos antagónicos, possíveis de encontrar em OK computer, foram-se diluindo pelos albúns até encontrar termo em Hail to the Thief. Em The eraser sentimo-nos levitar num êxtase triunfal. É como se Yorke nos quisesse dizer que agora é que é, agora é que é ele. Em Cymbal rush somos até capazes de o ouvir sussurar qualquer coisa no nosso ouvido... E nós ouvimos, nós estamos a ouvir Thom!

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