terça-feira, julho 11, 2006

White Rose Movement


O nome White Rose Movement identifica um pequeno grupo alemão (die Weiße Rose) que existiu já no final da II grande guerra, e que se tornou famoso por se opor ao regime nazi. Começou com cinco estudantes universitários, de Munique, e sobreviveu apenas durante alguns meses. Resolveram planear uma distribuição de panfletos reaccionários, na universidade, e acabaram, todos os cinco membros, presos e executados.
Para os mais atentos ao mundo cinéfilo, em 2005 estreou um filme chamado Sophie Scholl: The Final Days que conta a historia do episódio final deste pequeno grupo, do ponto de vista de um dos membros. Se bem que dezenas de filmes contam a história deles!
Cinéfilias à parte, este foi o nome que adoptaram os WRM.


Os White Rose Movement nasceram no meio duma média de influências post-punk/electrónica e evocam vários estilos, flutuantes entre Joy Division, New Romantic, Duran Duran, Depeche Mode, etc. Ian Curtis, por exemplo, parece sobressair um pouco na figura do vocalista Finn Vine.
O primeiro álbum dos WRM, Kick(2006), consegue ser uma assemblée dos vários fortes impulsos musicais provindos de uma década tão vigorosa como foi a de 80, tão severamente marcada pelo electroclash. Iniciaram-se em Tour com os The Rakes, e este ano é possível vê-los ao vivo pela primeira vez no brutal festival de Benicássim (perto de Barcelona).




P.S.: Dedico este vídeo ao JC. Foram tantas as noites que me fustigou pelo telefone... 7 para ser mais precisa!

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